Música no Jardim das Tulherias é uma pintura do celebrado pintor realista Edouard Manet. Admito que nunca sequer a tenha visto na National Gallery, em Londres, mas que muita vontade tenho, apesar do pouco tempo que possuo. Agora, como eu analisaria esse quadro? Bom, a começar pelo fato marcante, que é a multidão. Nela posso ver o quão tendência era o Jardim das Tulherias, e, pelo que posso ver nas vestes das pessoas, era frequentado pela alta nobreza, pela rica aristocracia. Depois, podemos perceber as figuras centrais, logo percebidas, que são as duas moças sentadas com a mesma roupa, praticamente. Nelas vejo o companheirismo e as moda, pois estão muito similares em trajes, e também no frio semblante, que interpreto como a frieza e a polidez da época, envoltas em nevoentas feições de nenhuma expressão. Percebo também que todos os personagens estão frios e impassíveis. Admito, o quadro é confuso, mas duas crianças bricam em meio à algazarra, o que me faz pensar na infância salvadora dentro dos gelados parisienses.
Admito, o quadro é confuso, mas ao que dizem, nele podemos encontar retratos de figuras ilustres, como Charles Baudelaire, Jacques Offenbach e o próprio artista. Eu mesma ainda não os encontrei, mas pretendo analisar com mais cautela. Podemos observar que o quadro parece que foi feito às pressas, sem alguma importância à perfeição e ao completo, o que me faz perguntar o que o artista tinha em mente. Gosto de imaginar o que as pessoas faziam em momentos de fotos ou de pinturas. Semanalmente, nessa época, eram dados concertos no Jardim das Tulherias, e o quadro permanece sempre querendo nos mostrar apreciadores da música clássica reunidos apenas para um motivo: apreciar a melodia e os acordes.
Por Nathalia
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